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sexta-feira, 22 de março de 2013

segunda-feira, 18 de março de 2013

ANKH - CRUZ DE ANSATA


A Cruz da Vida (ou Ankh), era símbolo da reencarnação. Representava, como o próprio nome diz, a vida;

Conhecido também como símbolo da vida eterna. Os egípcios a usavam para indicar a vida após a morte.
A alça oval que compõe o ankh sugere um cordão entrelaçado com as duas pontas opostas que significam os princípios feminino e masculino, fundamentais para a criação da vida. Em outras interpretações, representa a união entre as divindades Osíris e Ísis, que proporcionava a cheia periódica do Nilo, fundamental para a sobrevivência da civilização. Neste caso, o ciclo previsível e inalterável das águas era atribuído ao conceito de reencarnação, uma das principais características da crença egípcia. A linha vertical que desce exatamente do centro do laço é o ponto de intersecção dos pólos, e representa o fruto da união entre os opostos.
Apesar de sua origem egípcia, ao longo da história o ankh foi adotado por diversas culturas. Manteve sua popularidade, mesmo após a cristianização do povo egípcio a partir do século III.
Os egípcios convertidos ficaram conhecidos como Cristãos Cópticos, e o ankh (por sua semelhança com a cruz utilizada pelos cristãos) manteve-se como um de seus principais símbolos, chamado de Cruz Cóptica.

INCENSO




O incenso era muito valioso no Egito Antigo. Muitas árvores foram importada do Oriente para serem plantadas naquele país.

Seu uso para reverenciar divindades, meditar e limpar ambientes é bastante comum há milhares de anos. Por isso não admira que, segundo o relato bíblico, Jesus Cristo, ao nascer, tenha recebido incenso, mirra e ouro de presente dos Reis Magos. A forte ligação do incenso com o elemento Ar, simbolizada pela fumaça, assim como o marcante apelo olfativo (o olfato tem contato direto com o processamento de emoções e com a memória) talvez expliquem o fascínio que este ritual sempre exerceu sobre os seres humanos.

De acordo com antropólogos e historiadores, os primeiros povos a prepararem incensos foram os egípcios. Os incensos eram preparados com ervas e resina de árvores consideradas sagradas. Os egípcios eram bastante experientes na fabricação de incenso, e o faziam em templos, o que revela, desde aí, sua ligação com as cerimônias e as atividades relacionadas à vida espiritual. A própria manufatura dos bastões era um ritual complexo e bastante secreto.

ALGUNS DOS INÚMEROS BENEFÍCIOS DA DANÇA DO VENTRE

• Corrige a postura, proporcionando mais elegância e consequente auxílio na correção de problemas crônicos e dores na região lombar e cervical.
• Modela ombros e braços, definindo os contornos.
• Eleva os seios, favorecendo seu formato.
• Diminui a barriga, fortalecendo e enrijecendo o ventre.
• Afina a cintura.
• Arredonda e endurece os quadris e glúteos.
• Alonga toda a musculatura, deixando a figura mais delgada.
• Tonifica e fortalece os músculos da perna, principalmente coxas e panturrilhas e também outros músculos, concedendo formas mais delicadas ao corpo, com perda de gordura e ganho de massa muscular.
• Ativa e melhora a circulação sanguínea.
• Com um bom ritmo de aula, pode queimar cerca de 300 calorias por hora.
• Bom funcionamento de intestinos, bexiga, rins, útero e ovários, proporcionando alívio e até mesmo cura de cólicas menstruais e prisão de ventre, além de aliviar os períodos de TPM.
• Ajuda no equilíbrio da dosagem hormonal; liberando hormônios (como endorfinas) benéficos ao corpo, melhorando e equilibrando o organismo como um todo, auxiliando no equilíbrio dos centros energéticos que chamamos de Chakras.
• Para quem tem dificuldades em engravidar, aumenta a fertilidade devido ao desbloqueio energético e à harmonização química do organismo. 
• No caso das já grávidas, além dos benefícios em comum, ainda facilita a dilatação e as contrações no momento do parto.
• Sensação de maior leveza e controle dos movimentos (regulação do tônus e psicomotricidade), sendo que a consciência corporal gera consciência psíquica.
• Alívio e até cura da insônia, nervosismo e stress.
• Desenvolvimento pessoal, profissional, afetivo e espiritual - autoconhecimento, gerando autoestima e consequentemente a manifestação do potencial criativo na solução de problemas diários.
• Resgate da feminilidade, proporcionando delicadeza nos gestos, no caminhar, no falar, no cuidado consigo e socialmente; ficamos mais meigas, bem humoradas, fortes, perseverantes, seguras de nosso valor que transcende a forma física e fazendo com que alcancemos a paz interior.
• Superação de dificuldades como: aumento da flexibilidade, equilíbrio e sensação de enraizamento do corpo a partir dos pés (com o chão - terra); o aprendizado contínuo de diferentes formas de expressão e a busca de sua própria forma. Tudo isso faz com que tenhamos uma visão diferente de nós mesmas.
• Com a mente em harmonia, o organismo também se harmoniza, onde problemas psiquico-espirituais não encontram raízes. 
• O processo de autoconhecimento gera consciência corporal e psíquica com consequências práticas no relacionamento intrapessoal e interpessoal.
• Trabalha os dois hemisférios do cérebro, exercitando a capacidade de reflexão, ao mesmo tempo que amplia a compreensão do mundo, do indivíduo e de sua relação com o todo social, através de uma perspectiva holística.
• Estimula a criatividade, a memória, a concentração e a atenção, através de composições individuais, coletivas, no contato com objetos cênicos e seu simbolismo cultural-ancestral. Aos poucos, se encontra a beleza nas diferenças e semelhanças, sente-se harmônico e capaz de manifestar seu próprio conteúdo expressivo.
• Treinando a percepção auditiva da rítmica oriental, a capacidade de visualizar, criar e se movimentar no espaço é aumentada, melhorando a coordenação motora ao mesmo tempo que responde a um estímulo e eco interiores da própria emoção, da própria essência.
• Sentindo-se seguro em manifestar-se diante do mundo, o indivíduo vence as barreiras da timidez, da resistência a mudanças, do confronto com autoridades e tomará consciência de que não há necessidade de buscar formas inferiores de expressão como: rebeldia, violência, sarcasmos, discriminação, depressão e doenças psicossomáticas.
• Todos estes benefícios acontecem de forma suave e duradoura.

Viver gera experiências. Experiências geram marcas. Marcas ficam registradas, sendo boas ou ruins. Esses registros ficam arquivados na memória consciente e/ou subconsciente, na tentativa de aliviar o sistema do indivíduo, os transfere para as diversas partes do corpo. O corpo gera couraças e respostas somáticas que se cristalizam com o tempo, especialmente na mulher. A mulher se torna ansiosa, tensa, inflexível rígida, infeliz... Doente.

fonte: 3º milenio

BENEFÍCIOS DA DANÇA DO VENTRE ESPECÍFICOS PARA MELHOR IDADE

• Proporciona conhecimento do próprio corpo, a consciência corporal, geralmente desprezada nesta fase.
• Ampliação das potencialidades sensoriais, sensitivas, perceptivas, cinestésicas, motoras, criativas e comunicativas.
• Reconhecimento da identidade, sensação de acolhimento que a dança trabalha, diminuição dos sintomas psicossomáticos, medo da morte e medo da solidão.
• Proporciona motivação, contato com experiências próprias desta fase de vida.
• Trabalha a relação íntima entre movimento e emoção, despertando uma linguagem corporal espontânea.
• Também pode ter efeito antidepressivo e ansiolítico.
• Para algumas mulheres, a fase de envelhecimento é muito dolorosa, e deve-se considerar as causas, tais como estilo de vida, atitudes mentais que geram padrões de resposta afetiva, gerando por sua vez respostas somáticas, o que revela uma espécie de reação em cadeia, pois os sistemas do corpo estão interligados.
• A dança pode constituir-se numa alternativa para diminuir ou cessar esta reação, porque possibilita uma decisão em reabilitar-se holisticamente.
• No aspecto orgânico – oportunidade de melhorar o funcionamento e o desempenho do sistema respiratório, cardiovascular, endócrino e neuromotor.
• No aspecto psicológico – começa a sentir-se útil para si, proporcionando auto-revalorização, aumenta a auto-estima, confia em si e em suas capacidades, dando crédito a si mesma, respeita os próprios limites e a si mesma como é e reorganiza sua auto-imagem corporal.
• É uma dança vantajosa para a mulher da melhor idade, pois ela já viveu as alegrias e mágoas que a vida lhe permitiu sentir, carregando consigo uma bagagem de conhecimentos que colocam a mulher jovem em desvantagem.
• Ela tem experiências que a jovem não possui e por essa razão, sua sensualidade, quando trabalhada e reconhecida na dança, é muito mais envolvente, magnética e pura.

A dança fornece todos esses benefícios e outros mais de forma sensível e personalizada já que seu desenvolvimento caminha de acordo com os limites de cada uma, sempre respeitando a velocidade de aprendizado que varia enormemente de pessoa para pessoa.

Mesmo que a dança do ventre tenha se modificado bastante, que não dancemos mais para os Deuses como nossos ancestrais, que só a façamos para exercitar o corpo, para passar o tempo ou somente para se apresentar em público, mesmo assim, algo mágico e sagrado persiste na sua música e nos movimentos, nos levando à Magia da Dança Sagrada do Ventre, à Dança do Sagrado Feminino.

fonte: 3º milenio

Hino ao Sol


"Adoração de Harakhte que se alegra no horizonte,
No seu nome de Luz que está em Aton, vivendo eternamente para sempre,
E do Aton vivo que está em festa, senhor de tudo aquilo que circunda Aton
Senhor do céu, senhor da terra, senhor da Casa de Aton em Akhet Aton
Rei do Vale e rei do Delta que vive da verdade (Ma'et);
Senhor dos Dois Países, Nefer-kheperu-Rá Ua'-en'Rá
Filho de Rá que vive da verdade (Ma'et)
Senhor das coroas Akhenaton sublime de duração;
E da grande esposa real que ele ama,
A senhora das Duas Terras Nefer-nefru-Aton Nefertite,
Viva, sã, jovem eternamente para sempre.

Ele diz:
Tu surges belo no horizonte do céu
Ó Aton vivo, que deste início ao viver.
Quando te ergues no horizonte oriental, todas as terras enches de tua beleza.
Tu és belo, grande, resplandecente, excelso sobre todo o país;
Os teus raios iluminam as terras
Até o limite de tudo o que criaste.
Tu és  Rá e conquistas até o seu limite.
Tu as unes para teu filho amado.
Tu estás longe, mas os teus raios encontram-se sobre a Terra,
Tu estás diante (da gente), mas eles não vêem o teu caminho.
Quando tu vais em paz ao horizonte ocidental,
A terra fica na escuridão como morta
Os que dormem encontram-se em suas camas,
As cabeças cobertas com mantas,
Um olho não vê o outro.
Se roubassem seus bens que se acham debaixo de suas cabeças,
Eles nem perceberiam.
Todos os leões saem de suas cavernas;
Todas as serpentes, elas mordem.
A escuridão é (para eles) claro.
Jaz a terra em silêncio.
Seu criador repousa no horizonte.
Na aurora tu reapareces no horizonte.
Resplandeces como Aton para o dia sereno.
Tu eliminas as trevas e lanças teus raios.
As Duas Terras estão em festa:
Acordadas e atentas sobre os dois pés.
Tu as fizestes levantar.
Lavam os seus membros,
Pegam as suas roupas,
Os seus braços estão em adoração ao seu nascimento.
A terra inteira se põe a trabalhar.
Todo animal goza de sua pastagem.
Árvores e relvas verdejam.
Os pássaros voam de seus ninhos,
Com as asas (em forma de) adoração à tua essência (ka),
Os animais selvagens pulam em seus pés.
Aqueles que vão embora, aqueles que pousam,
Eles vivem quando tu te levantas para eles.
As barcas sobem e descem a corrente
Porque todos os caminhos se abrem quando tu surges.
Os peixes do rio movem-se deslizando em tua direção
Os teus raios chegam ao fundo do mar.
Tu que procuras que o germe seja fecundado nas mulheres,
Tu que fazes a descendência nos homens,
Tu que fazes viver o filho no seio de sua mãe,
Que o acalentas para que não chore,
Tu, nutriz de quem ainda está no colo,
Que dás o ar para fazer viver tudo o que crias.
Quando cai do colo para a terra o dia do nascimento,
Tu lhe abres a boca para falar
E provês as suas necessidades.
Quando o pintinho está no ovo (loquaz na pedra)
Tu ali dentro lhe dás o para viver.
Tu o completas para que quebre a casca
E dela sai para piar e completar-se
E caminhe com seus dois pés recém-nascidos.
Quão numerosas são as tuas obras!
Elas são irreconhecíveis aos olhos (dos homens)
Tu, Deus único, afora de Tu nenhum outro existe.
Tu criaste a Terra ao teu desejo,
Quando Tu estavas só,
Com os homens, o gado, e todos os animais selvagens.
E tudo o que dá sobre a Terra - e anda sobre seus pés -
E tudo aquilo que está no espaço - e voa sobre suas asas.
E os países estrangeiros, a Síria, a Núbia, e a terra do Egito.
Tu colocaste todo homem em seu lugar,
Proveste as suas necessidades,
Cada um com o seu alimento
E é contada sua duração em vida.
As suas línguas são ricas de palavras,
E também seus caracteres e suas peles.
Tens diferenciado os povos estrangeiros.
E feito um Nilo Duat (isto é, o mundo subterrâneo)
Leva-o aonde queres para dar vida às pessoas,
Assim como tu as criaste.
Tu, senhor de todas elas,
Que te cansas por elas,
Ó Aton do dia, grande em dignidade!
E todos os países estrangeiros e distantes,
Tu fazes que também eles vejam.
Puseste um Nilo no céu que desce para eles (isto é, a chuva)
E que faz ondas sobre os montes como um mar
E banha seus campos e suas regiôes.
Quão perfeitos os teus conselhos todos,
Ó Senhor da eternidade!
O Nilo do céu é teu (presente) para os estrangeiros
E para todos os animais do deserto que caminham sobre os pés:
Mas o Nilo verdadeiro vem de Duat para o Egito.
Os teus raios trazem a nutrição para todas as plantas;
Quando Tu resplandeces, elas vivem e prosperam para ti.
Tu fazes as estações
Para que se desenvolva tudo o que tu crias:
O inverno para refrescá-las,
O ardor para que te degustem.
Tu fizeste o céu distante
Para brilhares nele
E para ver tudo, Tu único
Que resplandeces na forma de Aton vivo,
Nascido é luminoso, distante e também vizinho.
Tu apresentas milhões de formas de Ti, Tu único:
Cidades, povoados, campos, caminhos, rios.
Todo olho vê a ti diante de si
E tu és o Aton do dia sobre (a Terra).
Quando te afastas
E (dorme) todo olho do qual criaste a visão
Para não te ver sozinho.
(e não se verá mais) o que tu criaste,
Tu estás (ainda) no meu coração.
Não há nenhum outro que te conheça
Exceto o teu filho Nefer-kheperu-Rá Ua-en-Rá
Tu fazes com que ele seja instruído em teus ensinamentos e em teu valor.
A Terra está em tua mão
Como tu a tens criado.
Se tu resplandeces, eles vivem,
Se tu te pões no horizonte, eles morrem;
Tu és a própria duração da vida.
E se vive de ti.
Os olhos vêem beleza, enquanto Tu não te pões.
Deixa-se todo trabalho quando Tu te pões à direita (isto é, no Ocidente).
Quando tu resplandeces, dás vigor ao rei,
E agilidade para todos
Desde quando fundaste a Terra.
Tu te levantas para o teu filho
Que saiu do teu corpo
O rei do Vale e do Delta que vive da verdade,
O Senhor dos Dois Países Nefer-kheperu-Rá
O filho de Rá que vive da verdade,
O Senhor das coroas Akhenaton
Sublime de duração de vida:
E da grande esposa real, a senhora dos Dois Países Nefer-neferu-Aton Nefertite
Viva, jovem para sempre na eternidade."

domingo, 17 de março de 2013

Distúrbio do processamento auditivo central (DPAC) afeta o sistema nervoso central. Reabilitação possibilita vida normal aos pacientes.


(DPAC) 

Um filho que tira boas notas na escola é motivo de orgulho para qualquer pai ou mãe. O bom desempenho depende de vários fatores, como a motivação e habilidade do aluno. Mas o que fazer quando a criança apresenta dificuldades de leitura, escrita, compreensão de textos, problemas de memória e não consegue acompanhar as aulas? Rita de Cássia Cassou Guimarães, otorrinolaringologista e otoneurologista, explica que estes são alguns sintomas do distúrbio do processamento auditivo central (DPAC). “O DPAC afeta a capacidade de entendimento dos indivíduos”, afirma.
Quem sofre com o DPAC ouve, mas não consegue interpretar os sons. Outros indícios do distúrbio no indivíduo são dificuldades para manter atenção aos sons, é preciso ser chamado várias vezes para responder, não entende ideias abstratas, piadas ou expressões de duplo sentido, pede para repetir as informações com frequência e tem problemas de fala. “A pessoa também não consegue acompanhar uma conversa com outras pessoas falando ao mesmo tempo e tem dificuldades para localizar a origem dos sons. É comum a troca de letras, como L, R, E, S e CH”, ressalta.
Os indivíduos com DPAC não possuem problemas no ouvido e sim no sistema nervoso central. O transtorno afeta o processamento dos estímulos sonoros, que além de não ser feito corretamente é mais lento do que o normal. Sem a decodificação perfeita, os sons tornam-se ruídos incompreensíveis. “O processamento auditivo pode ser definido como o processo de decodificação das ondas sonoras, que tem início na orelha externa e termina no córtex cerebral. É a capacidade de analisar, interpretar e associar as informações sonoras”, destaca.
O principal obstáculo é identificar o DPAC – muitas vezes o paciente é diagnosticado com outras patologias e é submetido a tratamentos ineficazes. A demora no diagnóstico correto e a concomitância de outros distúrbios, como a dislexia e o déficit de atenção (TDAH), contribuem para a baixa auto-estima da criança. “Não existe um consenso sobre as causas do DPAC. Permanência em UTI-Neonatal por tempo superior a 48 horas, fatores genéticos, otites nos três primeiros meses de vida, e experiências auditivas insuficientes durante a primeira infância podem ser associadas ao distúrbio”, esclarece.
Outras hipóteses afirmam que o DPAC é desencadeado por lesões nas vias de condução dos sons, doenças neurodegenerativas, dependência química e alcoolismo materna, rubéola, sífilis, toxoplasmose. Nenhuma destas suspeitas foram comprovadas cientificamente. “Para diagnosticar o DPAC é preciso fazer testes especiais, exames que avaliam a audição central, o cérebro, a mente e o processamento dos sons e uma entrevista detalhada com o paciente, que ajuda a determinar as melhores estratégias para a reabilitação”, observa.
A especialista enfatiza que ainda não há cura para o DPAC, mas é possível ‘ensinar’ o cérebro a responder a novos estímulos. Isto é possível graças à neuroplasticidade – capacidade para se moldar a uma nova realidade. “É fundamental que o tratamento seja interdisciplinar, com a atuação de otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, neuropediatras, psicopedagogos e neuropsicólogos. A reabilitação proporciona melhora na qualidade de vida e um cotidiano normal para os estudantes”, evidencia Rita, mestre em clínica cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Com o tratamento, o paciente aprende a desenvolver outros mecanismos e caminhos diferentes para superar o distúrbio. Não há um tempo exato de reabilitação, tudo depende da gravidade do DPAC. O suporte da família e da escola é imprescindível para a melhora do quadro. “O aluno que tem o problema deve sentar na primeira carteira e o professor deve ser orientado a falar devagar e olhando para o estudante, assim a criança não fica dispersa”, acrescenta a médica, responsável pelo Setor de Otoneurologia da Unidade Funcional de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da UFPR.
Blog: http://canaldoouvido.blogspot.com